• TODAS AS NOTÍCIAS
  • AO VIVO
  • TELA2
  • PROGRAMAS DA TV
    • Primeiro Impacto Interior
    • SBT Esporte
    • Programa da Mira
    • SBT Interior
    • Tela Política
    • Repórter do Povo
  • SOBRE O SBT
  • CONTATO
  • AO VIVO
logo
  •  
  • Todas as Notícias
  • AO VIVO
  • Tela2
  • PROGRAMAS DA TV
    • Primeiro Impacto Interior
    • SBT Esporte
    • Programa da Mira
    • SBT Interior
  • Notícias
  • Brasil e Mundo
SAÚDE

Falta de diagnóstico é obstáculo para eliminação da malária no Brasil 1g664h

Meta é pôr fim à transmissão da doença no país até 2035 p2h4r

  • AGÊNCIA BRASIL
  • 26/04/2025 • 11:16:58
CONTINUA APÓS O VÍDEO
pular vídeo

Portal Biologia/Divulgação
Falta de diagnóstico é obstáculo para eliminação da malária no Brasil - Portal Biologia/Divulgação


Um dos grandes entraves para a eliminação da malária é a falta de diagnóstico adequado, alerta o chefe do Laboratório de Pesquisa em Malária da Fundação Oswaldo Cruz, Claudio Tadeu Daniel-Ribeiro. Na última sexta-feira (25), por ocasião do Dia Mundial da Malária, o Ministério da Saúde divulgou que os casos comprovados da doença caíram 26,8% entre janeiro e março deste ano na comparação com o mesmo período do ano ado. Ainda assim, foram 25.473 registros em apenas três meses.


Daniel-Ribeiro compõe o comitê de especialistas que assessora o governo federal nas ações de controle da doença e considera que as metas de reduzir em 90% os novos casos até 2030 e eliminar a transmissão no país até 2035 são factíveis, desde que a vigilância seja fortalecida em todo o Brasil.

"Embora 99% dos casos de malária ocorram na Amazônia, o mosquito transmissor da doença vive em 80% do território nacional. Então, a malária é um problema fora da Amazônia também, porque hoje as pessoas têm grande facilidade para se locomover, inclusive da Amazônia para a área extra-amazônica, ou vindo de outras áreas endêmicas, como a África, pro Brasil", reforça o imunologista.

A malária é causada por protozoários do gênero plasmodium, transmitidos a partir da picada do mosquito Anopheles, popularmente chamado de mosquito-prego. Um viajante infectado pode demorar até 30 dias para manifestar sintomas e se tornar uma fonte de novas infecções, ao ser picado por fêmeas do mosquito, que vão sugar o protozoário junto com o sangue, e transmiti-lo para outras pessoas.

Além disso, pessoas infectadas pela primeira vez tendem a desenvolver quadros mais graves, com chance maior de morte, por não terem nenhuma imunidade contra a doença. Por isso, Daniel-Ribeiro reforça a importância do diagnóstico adequado:

"É preciso que os médicos fora da Amazônia tenham consciência de que um sujeito com febre, dor de cabeça, sudorese e calafrios, pode ter malária".

Quase todos os casos registrados no Brasil são causados por duas espécies de Plasmodium, a vivax e a falciparum. A primeira tem maior potencial de infecção, e responde por 80% dos casos, mas a segunda representa maior risco de morte. Antes de eliminar totalmente a transmissão, o Brasil também espera acabar com as infecções pelo Plasmodium falciparum até 2030.

O especialista da Fiocruz explica que a pessoa infectada pelo plasmodium vivax já pode transmitir a doença a partir do primeiro dia, enquanto aquela infectada por falciparum só desenvolverá a forma infecciosa do protozoário após sete dias de contaminação.

"Então, se você tratar rapidamente a malária, você não deixa aquele indivíduo infectar novos mosquitos. Mas se não fizer o diagnóstico rápido e não correr para a região onde ele foi infectado para fazer ações de bloqueio de transmissão, você pode ter um novo surto ou até a reimplantação da malária em um lugar onde ela já foi eliminada", ele complementa.

Hoje em dia, os serviços de saúde contam com remédios bastante eficazes para tratar a malária e interromper a cadeia de transmissão, além de testes de diagnóstico rápido, que podem ser realizados com apenas uma gota de sangue. Mas, há um grande desafio no horizonte: as mudanças climáticas.

"A gente eliminou muito mais rapidamente a malária na Europa e na América do Norte, também porque o mosquito e o próprio plasmodium tem uma sensibilidade maior ao clima temperado. Então, se você aquecer demais a temperatura, a gente pode ter a reimplatação da malária em áreas onde ela já foi eliminada. E não há dúvida nenhuma que as alterações climáticas podem facilitar o desenvolvimento e o aumento da transmissão em áreas onde a doença ainda existe, porque as condições ambientais vão dificultar o controle do mosquito"


Mais Notícias 69b54

STF forma maioria para manter prisão do ex-presidente Collor 4a575u

Túmulo do papa foi feito com pedra da região de seus avós, na Itália 5y6v3v

Homilia de missa fúnebre resgata legado de união do papa Francisco 2o5f36

Procurado por tráfico de drogas tenta fugir da PM, mas acaba preso em Dracena 245x6z

Hospital de Base inaugura leitos reformados para pacientes do SUS 321x3w

Últimas notícias 226570

    STF forma maioria para manter prisão do ex-presidente Collor 5p5q

    Túmulo do papa foi feito com pedra da região de seus avós, na Itália 64o63

    Homilia de missa fúnebre resgata legado de união do papa Francisco 3x294m

    Água da chuva pode estar contaminada por agrotóxico, diz estudo 594z40

    Papa Francisco: velório é aberto ao público no Vaticano 155u3z

    Inscrições para o Encceja 2025 vão até 2 de maio l5i18

    Apesar de evitáveis, mortes maternas por hipertensão persistem no país 173v3k

    Lula decreta luto oficial de sete dias pela morte do papa Francisco 5s374g

Newsletter 1x53j

Cadastre seu e-mail para receber notícias diárias